terça-feira, 10 de março de 2015

Pinella nas noites de terça-feira: Um vislumbre do cenário de jazz em Brasília

Tá, o título ta meio pretensioso. Vou falar de dois lugares em Brasília pra se ouvir jazz.


O primeiro é o 10 0 13 Jazz Pub que fica na 408 sul. Geralmente eles levam excelentes músicos e o equipamento de som dos caras é muito bom. Porém, (sempre tem porém) o espaço é bastante pequeno. Se vc tiver as pernas longas, ficará desconfortável. 



Vale dizer também que o lugar não é exatamente um pub. Trata-se de um pequeno restaurante refinado com Jazz de alta qualidade. E, é claro que o preço não fica aquém do lugar... é bem caro.
Não sei como andam as coisas lá, ultimamente. Parece que estão vendendo o lugar...

Agora, a minha sugestão de programa para hoje a noite é o Pinella, na 408 norte. Toda terça, a partir das 19:30, tem jazz, ao vivo. Já fui umas três vezes e nunca me decepcionei. Os caras mandam muito bem. O lugar é espaçoso e a céu aberto

Da ultima vez, tinha um cara tocando cover de Miles Davis com um gaita! Eu me arrependo muito de não ter anotado o nome do cara.




Eu não sei como está agora porque o lugar todo passou por uma reforma e ficou fechado por dias. Dá pra ver pelas fotos que não ta muito diferente de antes, mas eu queria mesmo era que reformassem os cardápios. Eles servem petiscos muito bons a um preço justo. O problema é que são pequenos demais. Então, se estiver realmente com fome, é melhor comer alguma coisa em outro lugar antes de ir. Só não deixe de ir por isso porque vale muito a pena. Sem dúvidas, é o melhor programa que você pode fazer numa terça a noite.








Willian Paulino tem 24 anos, é um dos idealizadores do blog e não costuma dizer por aí que gosta de jazz nas horas vagas para evitar que as pessoas o olhem como você está fazendo agora.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Um cinema para nunca mais voltar: Park Shopping, SALA 8, CADEIRA J17

A história se passou a algumas semanas atrás, quando fui ver o "Busca Implacável 3".
Como o filme já estava prestes a sair de cartaz e não encontrei sessão em horário que me agradasse nos outros shoppings fui ao cinema do Park Shopping mesmo.


A fila estava imensa e adolescentes barulhentos saltavam de um lado pro outro expondo seus penteados bizarros, piercings e tatuagens. Levei cerca de 30 minutos pra conseguir comprar meu ingresso. Escolhi aquela cadeira da ultima fileira que fica em frente ao corredor (sem cadeiras a frente eu poderia esticar as pernas). SALA 8, CADEIRA J17.



Cerca de 10 minutos antes do início do filme, procurei minha sala e lugar marcado. Pra minha surpresa, a cadeira fica numa quina entre o fundo do cinema e a sala de projeção. O problema disso é que a parede bloqueia a visão de uns 30% da tela. Sim, caro leitor, eles vendem um lugar num dos cinemas mais caros de Brasília em que só se consegue enxergar 70% da tela!

Reclamei com o rapaz que confere os ingressos e ele grosseiramente me mandou resolver no caixa. Ao chegar no caixa, a senhorita que me atendeu me deu bronquinha dizendo que fui eu quem escolhi o lugar. Aí eu perdi um pouco a paciência:
- Porra! Mas no mapa que vc me mostrou a sala não tem aquela barriga.

Ela mandou eu escolher outro lugar. Só havia lugar nas duas primeiras fileiras. Acabei aceitando porque era a ultima oportunidade que eu teria de ver aquele filme no cinema.

Gosto bastante de cinema e vou quase toda semana. A minha sugestão é: NUNCA vá ao cinema do Park Shopping de Brasília.
Os que eu recomendo são, em ordem de preferência: Itaú Cinema do Casapark, Cinemark do Pier 21, cinema do Terraço Shopping (as salas não são muito boas, mas raramente tem filas).

O cinema do Casapark, apesar de raramente ter filas, tem um convênio com o Ingresso.com que te permite comprar ingressos pela internet (ou por aplicativo no smartphone) e ser atendido em um caixa preferencial.

Já o Pier 21 tem filas com maior frequência, mas lá eles tem muitas máquinas de autoatendimento e mas pessoas atendendo também. Eles até vendem ingresso pela internet mas isso não resulta em vantagem nenhuma, além de garantir o lugar, pois, não possuem caixa específico para compras pela internet, o que te faz ter que pegar a fila como todos os outros.

Existe ainda uma pequena variação de preços dos ingressos mas que eu não faço ideia de quanto... quem sabe em outro post.


Willian Paulino tem 24 anos, é um dos idealizadores do blog e cinéfilo nas horas vagas.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Chefs nos Eixos



Sem sombra de dúvidas o evento foi um sucesso. Milhares de pessoas foram ao Eixão Norte para experimentar pratos preparados pelos melhores chefes de cozinha de Brasília, pagando entre 10 e 20 reais. Além disso haviam foodtrucks que já estão famosos por fazerem eventos de rua em Brasília.

A incrível quantidade de pessoas que compareceu ao evento deixa bem claro que há carência por esse tipo de evento no DF.

Eu cheguei ao local por volta de 11 horas da manhã e, apesar de não estar lotado, já havia grande movimento de pessoas e algumas pequenas filas (de cerca de 5 minutos). O clima ainda estava agradável mas, depois de meio-dia, fez um calor inacreditável, o lugar ficou intransitável de tão cheio e, apesar da equipe de apoio (sim, havia uma equipe de apoio!) se esforçar, já não tinha mais jeito de separar as filas dos locais de passagem e etc.

A organização do evento surpreendeu positivamente. Todas as barracas aceitavam cartão, a equipe de apoio estava uniformizada e com rádio de comunicação e as barracas estavam bem identificadas e com seus respectivos cardápios impressos em tamanho grande. Colocaram algumas mesas e cadeiras sob as sombras das árvores... não deu pro cheiro. As mesas foram todas ocupadas instantes após o início do evento.






Comecei pelo Tony Street Food. Pedi um sanduíche de carne de porco desfiada ao molho de Jack Daniel's com queijo cheddar num pão artesanal, acompanhado por uma salada de repolho ao molho de não sei o que.

Sensacional!

Ao todo experimentei quatro pratos e uma sobremesa:
Risotto Jambalaya e tiramissu do Flávio Leste (Villa Tevere);
Sanduíche de carne de porco (Tony Street Food);
Croquete espanhol de pato com geleia de tomate (Trio Gastronomia);
Pão em crosta de queijo com rosbife e mix de folhas (Rodrigo Almeida).


Depois disso não havia mais estômago pra nada... hoje olhando o cardápio eu quis ter comprado umas marmitas.

Em suma, eu tenho uma única crítica ao evento. Faltou lixeira. Tirando isso, o evento funcionou muito bem para a incrível quantidade de pessoas que estavam ali. Eu realmente queria provar o Risotto Jambalaya do Flávio Leste (Villa Tevere) e era uma das maiores filas de todo o evento (perdendo apenas para o Dudu Camargo) e gastei cerca de 20 minutos.


Na página do evento eles disseram que vai ter outra edição em abril, então vale dar duas importantes dicas: chegue cedo (assim vc evita trânsito e boa parte das filas) e vá com roupas preparadas para o calor (um boné teria me caído muito bem).



Willian Paulino tem 24 anos, é um dos idealizadores do blog e gordo nas horas vagas.




sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

SOBRE CHURRASCARIAS, CHURRASQUINHOS E CHURRASCOS EM BSB.






A maioria dos brasilienses que se preza raramente passa uma semana sem ter contato com o velho e bom churrasco. Seja um almoço de família, um espetinho após o trabalho ou pegar aquela piscininha no final de semana, lá começa o blábláblá: “Putz, abriu uma casa de carne f...; ou fui num quiosque excelente, ou conheci uma marca de picanha que é o seguinte...” e já começa um bom motivo para fecharmos alguns engradados.

Eu como fã número um de TODOS os tipos de carne que permeiam o churrasco resolvi escrever um pouco sobre algumas churrascarias de Bsb, alguns quiosques (meus preferidos nos dias de semana), e algumas receitas bem simples para receber os “cumpadi” em nossa humilde residência.

Sobre algumas Churrascarias

Preparada para apanhar em três, dois, um (inclusive do meu noivo...rs), a churrascaria Porcão não anda muito bem das pernas, do meu ponto de vista. Estive lá algumas vezes, mas foi recentemente que pude perceber algumas falhas graves, repito, no meu ponto de vista. A parte de frios deixa muito a desejar. Eu aprecio um aspargo fresco de leve pra acompanhar as carnes, uma pequena dose de maionese e um pouquinho de japonês. Tudo fraco. O palmito estava duro, e as saladas sem nenhuma inovação. Sobre as carnes. As picanhas, na maior parte do tempo já estavam do meio para o final do corte, nada que comprometa o sabor, mas de qualquer forma estamos pagando R$ 109,00 né amigo... Não veio nenhum pão de alho, que eu adoro, nenhum queijinho, com exceção dos gordurosos pastéis de catupiry, que chegam aos montes. Eu adoro carneiro e não, não estava bom. Ahhhh, então lá não tem nada positivo? Tem sim.  A cabeça de gato (um corte especial de picanha), o atendimento, a localização e é isso aí. Sentar na varanda, tomar chope e pedir as tábuas também vale muito a pena. E sai mais em conta.

Então beleza chatonilda...  onde é bom? Vamos lá. Em primeiro lugar cito a Fogo de Chão. Quesito picanha primeiro corte, mesa de frutos do mar, carnes diferenciadas e um chope impecável. Maaaassss...R$116,00 o rodízio...puxado.  Outra churrascaria que anda excelente (sim, porque não era) é a Buffallo Bio. Mesa de frios diferenciada e um japonês muito bom. Rotatividade alta da picanha, cortes diferentes de carneiros, e um ambiente muito agradável. Almoço R$ 69,90 e Jantar R$ 62,90.
E em seguida menciono a Potência Grill da L4 Norte. Ponto para picanha ao alho, ao pão de alho (cremosíssimo), aos camarões empanados que são bem crocantes, à localização e claro, ao preço. É bem mas em conta.

Sobre alguns churrasquinhos


Meus preferidos! Começo mencionando o Quiosque da Rosa no Cruzeiro. Lá é tudo uma delícia... (menos a conta). Qual bom boêmio não gosta de tomar uma cervejinha de garrafa “canela de pedreiro” embaixo de árvores antigas num quiosque que o atendimento é primoroso, com um banheiro simples, porém limpíssimo e uma churrasqueira profissional, depois de uma cansativa quarta-feira de trabalho? (Tudo bem que eu vou, terça, quinta, sexta, sábado...menos domingo, até porque não abre). Todos os espetos acompanham arroz, vinagrete, mandioca e uma farofa que pelo amor dos santos...não da pra esquecer. Ahhh ...não tem nada de ruim? Tem. O pior é o fato de não poder pedir um espetinho sem os supramencionados acompanhamentos, a não ser que substitua tudo por um mísero espeto de queijo coalho. Logo, qualquer espetinho sai acima de R$18,00.


Churrasquinho da Lua. A carne é excelente!  Pontos para o espeto de picanha, contra-filé, frango com bacon e para CAFTA!!!!! Cervejinha gelada e tudo a um preço mega acessível. A problemática fica por conta da localização. Fica nos Jardins Mangueiral, na praça central. Excelente para moradores do Lago Sul, condomínios da 29, 25 27 e 23.
Quisoque do Josimar. Lá no Guará, onde geralmente a comida é sempre boa. Sabe aquele lugar que você encontra com os amigos ao ar livre, perto de uma quadra de futebol com várias crianças brincando, jogando queimada, correndo, pessoal mais velho jogando gamão/dama (não sei a diferença)? É lá!  Pontos para o espeto de cupim com farofinha. Tudo a um preço muito bom!

Sobre os churrascos no final de semana

Se sua galera gosta de cerveja, de uma boa música e de comer bem, como a minha,  só vou deixar algumas breves dicas simplérrimas aprendidas, mas que funcionam muito bem. Sem mistério...
Carnes:
Tudo das seguintes marcas, É BOM demais! Cabana las lilás, Bassi, Minerva e Maturatta. Se você não souber fazer churrasco e meter qualquer carne dessas no fogo, vai sair bom (exagero). Mas é tudo muito perfeito e macio mesmo! Sal grosso e manda brasa...
Frango:
            Fazemos sempre um tempero bem clássico e caseiro que funciona muito bem: Pra um Kg de cozinha, asinha ou o que quiser - 1 colher de maionese, 1 limão, sal e uma pitada de molho de pimenta. Coloca num saco plástico, sacode, mistura e deixa uns 30 minutos.
Coração
Aquela lavadinha e uma dose generosa de shoyu e um pouquinho de sal. Só isso. Fica bom....
Pasta de alho
Essa aí, Deus do céu... receita da minha cunhada Camila Leite. É a perdição dos gordinhos, comemos crua de tão bouaaa! 3 ovos, uma colher de sopa de vinagre, uma colher de sopa de água gelada, 3 cabeças de alho grandes, 1 pitada de sal. Coloca tudo no liquidificador e cobre a lâmina de óleo. Bata em velocidade pequena e vai colocando o fio de óleo até engrossar. Quanto mais fio, mais cremosa fica. Pode substituir por azeite. Não preciso falar nada...
Maionese
Mesma base da pasta de alho, sem o alho. Fervo as batatas na pressão com sal, amasso as batatas, coloco a base da maionese mencionada e no final salsinha.
Porco
Limão e sal grosso.
Costelinha
Limão, alho e sal grosso. Preferencialmente temperar na manhã ou dia anterior.
Vinagrete
Tomate maduro sem semente, cebola, azeite, pouquíssimo vinagre e sal.

Didático hã! Desse jeito você pode até colocar sua mãe pra manobrar a churrasqueira.


            E é isso aí. Vou nessa que já tá quase pingando gordura da tela.



Lary Israel tem 29 anos, graduada em Relações Internacionais e é apaixonada por História, Filosofia, Astrologia e "Botecologia". É curiosa e expansiva, fazendo sempre o possível para viver uma vida muito bem vivida, o que significa uma boa trilha sonora, bons roteiros, bons bares, vinhos marcantes, cerveja com os amigos, filmes que expandam a mente e um bom livro na cabeceira. 





quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Yoga é mais!


Pensar em Yoga no Brasil é pensar em exercício físico, mas Yoga é muito mais! 

O termo tem origem sânscrita e quer dizer "unir”. A prática mais próxima de sua procedência hindu abrange os famosos àsanas (posturas corporais), comportamento, alimentação, religião,  canto de mantras, meditação, contemplação. Em poucas palavras, ser Yogin é seguir esta filosofia que abrange todos os aspectos da vida, buscando a união de tudo e todos.

Como o mundo gira e se transforma,  o Yoga veio para o Ocidente e adquiriu características culturais típicas do lado de cá do Meridiano de Greenwich. A popularidade se deu entorno dos àsanas. No Brasil existem diversos tipos de Yoga, sendo os mais populares o Hatha Yoga e o Power Yoga.






O Hatha Yoga é o yoga físico, busca o equilíbrio através da união entre corpo e mente, concentrando seu trabalho nos ásanas (posturas) e nos pranayamas (respiração). 
Praticante de Hatha Yoga

O Power Yoga é inspirado no Hatha Yoga, mas segue um ritmo mais acelerado, porque os àsanas são interligados, feitos em sequência e sem pausa.

Praticante de Power Yoga
Os professores normalmente são educadores físicos, fisioterapeutas ou Yogins.  O público costuma buscar no Yoga o cuidado pela saúde ou a beleza física. Muitos vão por indicação médica, mas acabam ficando por recomendação própria!  A prática supera as expectativas:  além proporcionar longevidade e músculos definidos, influencia  positivamente outras atividades e auxilia o desenvolvimento de outras habilidades.  


Rickson Gracie, um dos melhores lutadores de jiu-jitsu do mundo, sabe disso. Experimente estudar, trabalhar, ler ou tocar um instrumento musical depois de fazer Yoga.



Yoga é mesmo surpreendente! Por experiência própria, digo que a Hatha Yoga cumpre seu propósito. Em termos práticos,  melhora a consciência e o controle mental, corporal e astral, a atenção,  a concentração, a respiração, a flexibilidade, a postura, a saúde, a disposição, o humor. E o melhor de tudo é que pode ser praticado por qualquer pessoa em quase todos os lugares.


Power Yoga
Esta é uma breve apresentação do Yoga. Quem quiser se aprofundar no assunto eu sugiro o ler "O Livro de Yoga", Swami Vishnudevananda. Se te interessa praticar, é uma boa fazer aulas experimentais. A afinidade com o tipo de Yoga e a sinergia com o professor é primordial.
Em Brasília, eu recomendo as aulas da Sivani, quem começou sua formação no Centro Sivananda de Yoga Vedanta, em Buenos Aires. Ela segue a linha do Hatha Yoga, dá aulas particulares e é professora de turmas no Instituto Anandah.
Namastê! 



Links






Larissa Scharth pratica Hatha Yoga há dois anos e um tanto. Pratica também Ikebana Sanguetsu e filosofia. Busca na natureza e no hábito da leitura o prazer e o conhecimento. 
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O melhor hamburguer de Brasília






Uma lanchonete que toca heavy metal e te faz buscar seu pedido que um cara tatuado grita que ta pronto lá do balcão e que serve o melhor hamburguer da cidade!
Um tanto decepcionado com o bar da Harley, onde, pela facada de 70 reais, comi um sanduíche gourmetizado mediano, cebolas empanadas e tomei uma heineken, resolvi experimentar a tal Hamburgueria do Francês.
Ali sim! Excelente hamburguer e por um excelente preço!
A hamburgueria tem um cardápio simples e objetivo: tamanho do sanduíche (medido em gramas de carne), batatas fritas, bacon e cookies. Então, se quiser comer outra coisa, vá a outro lugar. No máximo eles servem um pão com omelete.
Sem entender a referência nos nomes, pedi o Defensive Line: 3 hamburgueres de 180 gramas cada (total de 580g de carne!). Era exatamente o que eu queria. Nada daquela patifaria gourmet: Pão, carne, queijo e o molho especial da casa. O único porém é que as batatas fritas estavam um tanto murchas.
O lugar não tem serviço de garçom e, pelo menos até o momento, não aceita cartão de crédito, somente débito ou dinheiro. Além disso, o banheiro é um pouco apertado e não me pareceu exatamente limpo mas nada que chega a ser um problema.
A lanchonete fica na 409 norte, bloco B, virada para a parte de dentro da quadra, o que cria um ambiente agradável pois pega um pouco a sombra das ávores.
No dia em que estive lá, a música ambiente era rock. Ia de Iron Maiden a Rush, o que me agradou também mas, se não for o seu caso, sempre é possível pedir comida pra viagem.
Enfim, se você quiser comer uma hamburguer de verdade, sem frescura, esse é o lugar.
Ah! Eles tem uma página no facebook e vivem fazendo uns eventos. Se interessar, curte ai:
https://www.facebook.com/hamburgueriadofrances



















Willian Paulino tem 23 anos, é funcionário público, um dos idealizadores do blog e gordo nas horas vagas.


A ELEGÂNCIA DO OURIÇO, Muriel Barbery.



No ultimo 23/11, tive a felicidade de comemorar meus 28 anos e consequentemente ganhar alguns belos presentes. No entanto, dedico esse minuto para destacar a magnitude e beleza do livro A ELEGÂNCIA DO OURIÇO de Muriel Barbery. 


Não me recordo quem foi o sábio que me presenteou (caso leia, manifeste-se), o que sei é que há muito não lia algo tão bem escrito, leve e interessante. Com 850 mil exemplares vendidos na França, a filósofa marroquina reuniu em um prédio sisudo de Paris uma zeladora culta, misteriosa e ranzinza, uma adolescente questionadora e inteligente mas que não se enquadra a aristocracia francesa e um cineasta japonês. Deu certo! O livro não objetiva ensinar ou ajudar. Pelo contrário. É despretensioso. É o tipo de literatura que nos faz ter vontade de ir pra cama mais cedo ou trocar um belo dia de sol para, ouvindo a chuva, saboreá-lo no sofá enquanto devora biscoitos de chocolate. É o tipo de livro em que a cada capítulo, você para um pouquinho e olha pro teto, absorvendo a profundidade de cada personagem e se identificando ás vezes. É um tipo de romance bom, que vale a pena e que te da saudades quando termina. Passa longe de literatura barata e mesmo assim, entretém. Parto saudosa para o próximo livro, com a certeza que este entrou para lista dos que me tocaram profundamente....







Lary Israel tem 29 anos, graduada em Relações Internacionais e é apaixonada por História, Filosofia, Astrologia e "Botecologia". É curiosa e expansiva, fazendo sempre o possível para viver uma vida muito bem vivida, o que significa uma boa trilha sonora, bons roteiros, bons bares, vinhos marcantes, cerveja com os amigos, filmes que expandam a mente e um bom livro na cabeceira.